Agora ofereces-me mais duas ou três frases nas quais meditar, com as quais remoer, as quais analisar. Amo-te, e tudo o que queria neste momento era saber se estás simplesmente a ser simpático quando dizes que gostas de mim. E que significado terão aqueles beijos fora de contexto? Não me pareces ser o tipo que é simpático só por ser, mas lá está, a minha visão não pode ser parcial porque está corrompida pelos sentimentos que tenho por ti, e para além disso, em que bases assenta a minha teoria sobre a tua personalidade? É certo que não te conheço, senão não teria tantas dúvidas ao tentar desmistificar-te.
Então é assim que vai ser, se calhar nem te amo porque neste momento só posso amar o que conheço. Então é assim que vai ser, vais torturar-me com essas frases semi-simpáticas, desprovidas de um verdadeiro significado semântico relevante para mim. Não me dizes o que quero ouvir, mas também não me dizes o que não quero ouvir. Seja como for, gostava de ouvir-te, fosse aquilo que desejo ou o que mais temo, para retirar o sofrimento da dúvida de mim.
E é assim que vai ser, espero pelas próximas pobres frases que serão vítimas da e culpadas pela minha tortura.
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