20 April 2007

A certo ponto não devia deixar de ter piada?

É horror. Terror que sinto.

Mas terror de quê, se de cada vez que me lembro de ti, que visualizo a tua cara na dimensão do meu imaginário, dá-me vontade de rir?
E rio.
Rio sem preconceito.
Solto gargalhadas ridículas na solidão desses momentos.
E tudo é comédia.

Mas atenção, não é positivo.
Quer dizer, lá está, é agridoce.

Assim como se pode chorar de alegria, de emoção por uma situação sã, também se pode rir de merda. Sim, é verdade, descobri-o apenas esta noite. Porque pensei que isto fosse algo que me fizesse mais ou menos feliz, mas não, é uma paleta de sentimentos. Não é branco nem é preto, é cinzento mesclado.

E como não tenho razões palpáveis para chorar, como seria ridículo chorar de nervosismo, como fica o sentimento por identificar, rio. Não faria sentido de outra forma. Mas rio às gargalhadas. Sozinha. Perco horas de sono com recordações hilariantes.

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