
São dezasseis cêntimos empregues, nos melhores cinco segundos do meu tempo. Por mim faria-o sempre antes de deitar, para ter material para fantasiar, algo ao qual agarrar-me quando cerro os olhos e me enrosco entre os lençóis, enquanto tento imaginar-te acessível.
Um desprezível, seco, cru, frio, imponente, impessoal, arrogante e presunçoso “estou?”, seguido de uma “chamada terminada” no visor.
Mas vale a pena, pagar dezasseis cêntimos de cada vez que preciso de ouvir a tua respiração.
1 comment:
curioso... muito curioso....
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