- "Um McFlurry de M&M's e um donut se faz favor" - mais valia ter dito "olhe dê-me aí todas as calorias que tiver à mão se faz favor".
Depois de um almoço mais ou menos equilibrado, assassinei-me. Comi o McFlurry sem pausas, sem restos, e fumei um cigarro antes de atacar o donut. Que saúde hein?
Ando a ter ataques de ansiedade e tenho de me controlar. Para os acalmar, como. Parece patológico, mas eu não quero saber. Como para preencher um vazio qualquer que existe - que recentemente descobri - dentro de mim. Pode ser que à força de comer o vazio se preencha, ou que se torne ainda mais oco.
Dou por mim especada a olhar para o teu nome na minha lista de contactos sem fazer nada. Nada. Especada. Nem sei quantas vezes repito o processo, nem tanto quanto tempo demoro a acordar do transe e perguntar a mim mesma o que estou a fazer de telemóvel na mão. Sei que de vez em quando dou por mim a fazê-lo. Nos transportes públicos, principalmente. Tiro o telemóvel da mala, olho para o horizonte, visor, horizonte, visor, horizonte.
Saber onde estás acalma-me. Saber onde vais acalma-me. Saber o que gostas acalma-me. Saber de ti acalma-me. Ouvir-te acalma-me. Ver-te exalta-me mas simultaneamente dá-me uma terrível sensação de paz de espírito. Ler o teu blog acalma-me. Ver o teu nome no meu visor acalma-me. Imaginar-te acalma-me.
E hoje acordei com um malicioso sorriso nos lábios, tentava imaginar a tua voz dizer-me "gosto de ti".
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