19 May 2007

Custa-me tanto admitir.

Tudo o que esta (des)ilusão me ensinou:


(atenção, não foi ele, foi a desilusão. E porquê não faço ideia. Ou faço, só que não me apetece agora fazer aqui uma longa dissertação introdutória, apetece-me simplesmente passar aos factos – ainda bem, e creio eu – positivos; adoro listas, já sabem.)

A ser mais tolerante na diferença.
A não rejeitar ninguém à partida.
A ser menos tolerante na qualidade das coisas – incluindo das pessoas.
A preservar as coisas – incluindo as pessoas – boas que me rodeiam.
A reservar o bom para mim.
A não julgar o livro pela capa.
A não julgar.
A ser mais receptiva a coisas que desconheço e que, à partida, poderia recusar-me conhecer.
A considerar o silêncio precioso.
A respeitar o silêncio dos outros.
A respeitar a estranheza dos outros.
A problematizar.
A levar algumas coisas mais a serio, e outras menos – quais não sei, elas simplesmente vão surgindo.
A perder o meu “síndrome de pobreza”.
A perder o meu síndrome de pobreza de espírito.
A procurar coisas novas – tudo: musica, sítios, livros, series, filmes...
A ser mais solitária.
A despreocupar-me.
A apreciar coisas mais simples mas menos banais.
A ser um pouco mais criativa.
A escolher as minhas batalhas.
A ser ousada de outra forma, numa espécie de revolução interior.
A escolher a melhor forma de manifestação da minha ousadia.
A refutar a pequenez das coisas.
A fazer menos ilações precipitadas sobre as pessoas.
A ser mais, sendo menos.
A desprover-me de preconceitos.
A ter calma.
A respeitar.



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