Como podes continuar a pe
rpetuar essa imagem que tens de mim como mulher frívola e desprovida de qualquer emotividade quando eu me entreguei a ti? Não percebeste que aqueles gemidos, aquelas faces coradas de prazer, aquele apertar de mãos, aquele enterrar de dedos na tua roupa, aquela fragilidade de emoções, aquela carência de abraços, toda aquela emoção pela atenção, talvez fossem claros sinais de entrega? Não foram pistas suficientes? Como podes condenar os meus actos calculistas quando contigo não fiz mais do que descontinuar esses comportamentos? Não és tão perspicaz quanto te julgas. Devias sentir-te hornado pela oportunidade que desperdiçaste de entrar no meu coração. Ou talvez não te importes. Ou talvez eu não saiba o que sinto. Não perceba o que sinto.

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