O que é que eu odeio para além de ricos que acham o dinheiro uma maldição mas que são inteligentes o suficiente para não se desfazerem dele? Mulheres que andam à procura do príncipe encantado.
Ricos que acham o dinheiro um maldição, não pobres, porque os pobres que o pensam têm todas as legítimas razões. Esses ricos "vítimas" do dinheiro são mais ou menos como os homens de pénis pequeno que andam por aí a dizer que o tamanho nunca contou...
Mas pronto, o que eu odeio mais do que isso são mulheres que andam à procura do príncipe encantado. Talvez por eu ser uma delas. Sim, é verdade, sempre odiei pessoas que me fizessem lembrar de mim própria. Mulheres que se perguntam continuamente o que se passa de errado com elas e não se aceitam como são, porque amando-se é que poderão ser amadas. Mulheres que se mantêm presas a relações passadas, traumas antigos, que teimam em não ultrapassa-los e que não se conformam com o facto de sentirem que um amor avassalador como aquele não voltará a acontecer no espaço de uma vida, e que terão de contentar-se com a coisa mais próxima do melhor que já tiveram.
Certa vez, um tipo em jeito de sedução, disse-me que eu sou viciada em provas de amor, na adrenalina de conseguir levar os homens a cometerem loucuras. E ao ouvir isso apeteceu-me morder-lhe. Quem não está??? Que idiota. Enfim, sorri e continuei a fazer-me de parva, porque fazer uma pergunta dessas demasiado intricada, naquele momento, seria desmotivante para ele continuar a tentar seduzir-me.
23 January 2008
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