"diz que os sonhos é para quando se está a dormir..."
E pensar que te jurei amizade eterna.
E pensar que te adorei por seres tão terra-a-terra.
E pensar que te amei incondicionalmente.
Ainda estou por decidir se és substituível ou não, se isto é um hino ou não, se consigo perdoar sem sofrer e/ou ter saudades tuas. Se esquecer e perdoar são sequer indissociáveis.
Tu não és ninguém, tu és a amiga-padrão. Esta é a carta padrão. Tu és pelo menos seis das minhas grandes, avassaladoras amizades, que acabam porque o meu orgulho não se permite de fazer vista grossa.
Porque a história tem aquele hábito irritante de se repetir, e eu de confiar, permitir, chorar e rir.
Hei-de errar até descobrir que o benefício da dúvida não devia ser chamado assim.
Aquela que eu invejava, de forma saudável.
Aquela que eu admirava, a quem eu aspirava.
Aquela que eu respeitava e venerava, de forma democrática.
Aquela com quem eu me identificava.
Aquela com quem eu queria partilhar sucessos. Dar-te um bocadinho do meu e sorrir com o teu.
Aquela com quem eu queria partilhar suas angústias e tristezas, sofrimentos, desilusões. Sofrer como se fosse a minha dor, chorar como se fossem as minhas lágrimas.
Aquela que amava assexuada e incondicionalmente.
Aquela que era eu.
Merda, está tudo no pretérito imperfeito. (sabes o que isso significa?)
1 comment:
dona alsácia, tem que ler com mais atenção o post que comentou no meu blogue. o mercedes não é meu, mas sim do senhor que deixou a carteira (supostamente bem recheada) na bomba de gasolina, e que eu posteriormente encontrei.
mas já agora... ando num renault clio comercial de 1998. uma bomba! hehehe
cordiais cumprimentos para si, e uma boa noite de domingo :)
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